Paternidade e Salvação

Gabriel Arauto

Toda criança nasce estúpida e malvada, e se morrer nessa condição, será condenada ao inferno. A principal missão dos pais é facilitar a salvação de seus filhos inculcando-lhes todas as doutrinas bíblicas através do ensino, da oração e do exemplo. Para tanto, os pais precisam: 1. Ter um conhecimento exato e abrangente da fé cristã, o que lhes será dado pelo estudo teológico rigoroso; 2. Uma vida de oração constante para que Deus ilumine a mente dos seus filhos, visto que nenhuma quantidade de ensino surtirá efeito a não ser que Deus abençoe a criança com um coração sábio; 3. E uma vida irrepreensível, para que sua hipocrisia não atrapalhe a transmissão da mensagem.

O que foi dito acima implica que é impossível que os descrentes sejam bons pais. Eles não têm o que é necessário para criar filhos adequadamente. Qualquer criança que for posta sob os seus cuidados sofrerá em suas mãos, sendo moralmente corrompida intelectualmente embrutecida, e eternamente prejudicada. Em vez de reverterem a condição miserável em que a criança se encontra por natureza, os pais incrédulos ajudarão seus filhos a progredirem em loucura e rebelião contra Deus, ensinando-os a acreditar em coisas que a Bíblia define como mentiras, e encorajando-os a praticar as coisas que a Bíblia define como pecados, assim eles pioram a situação de seus descendentes, tornando-os ainda mais merecedores do fogo do inferno. Portanto, nenhum pai descrente presta.

Às vezes os incrédulos se parabenizam e são parabenizados porque seus filhos se tornaram adultos inteligentes, bondosos e bem-sucedidos na avaliação do mundo, mas o que Deus acha deles? Se não são discípulos da Bíblia, Deus os considera falidos no intelecto, na moralidade, na religião e na vida. Deus os considera um fracasso total.

À luz de tudo isso é grotesco que alguns crentes reajam à nossa cultura antifilhos encorajando os incrédulos a procriarem. Minha primeira mensagem para os descrentes não é “Tenham filhos!”, mas “Arrependam-se!”. A não ser que eles se tornem cristãos, serão pais horríveis; portanto, a nossa prioridade é trazê-los à fé, não encorajá-los a procriar. De fato, eu fico feliz quando um incrédulo resolve que não terá filhos, gente assim não devia procriar mesmo! Se um incrédulo me dissesse que deseja ter filhos, eu tentaria convencê-lo a adotar um peixinho. Talvez ele possa ser um bom pai para um pet, embora possa falhar até mesmo nisso. Em qualquer caso, o estrago será menor.

Gabriel Arauto, de https://www.facebook.com/notasdoalto