1 Pedro 3:18–22
Extraído de Vincent Cheung, Commentary on First Peter (2006).
Pois também Cristo sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos, para conduzir-nos a Deus. Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito, no qual* também foi e pregou aos espíritos em prisão que há muito tempo desobedeceram, quando Deus esperava pacientemente nos dias de Noé, enquanto a arca era construída. Nela apenas algumas pessoas, a saber, oito, foram salvas por meio da água, e isso é representado pelo batismo que agora também salva vocês — não a remoção da sujeira do corpo, mas o compromisso de uma boa consciência diante de Deus — por meio da ressurreição de Jesus Cristo, que subiu aos céus e está à direita de Deus; a ele estão sujeitos anjos, autoridades e poderes.
Esta é considerada a passagem mais difícil da carta e uma das mais difíceis do Novo Testamento. Livros inteiros foram escritos para lidar com a linguagem, teologia, fontes e controvérsias relacionadas às ideias nela contidas.
Ao chegarmos a esta passagem, devemos decidir que tipo de tratamento devemos dar a ela em termos de nível e profundidade. Dado o tipo de comentário que se pretende fazer, não mencionaremos todas as interpretações que foram sugeridas pelos eruditos e consideraremos os argumentos em apoio a cada uma. Tal procedimento, embora lucrativo, deve ser reservado para um estudo mais especializado.[52]
Em vez disso, ao examinarmos a passagem, interagiremos com apenas duas interpretações principais e os argumentos básicos para elas. Essas também são as duas únicas posições plausíveis. Existem variações dessas duas interpretações, mas as diferenças não são tão significativas a ponto de justificar um tratamento separado em um comentário elementar como este.
Quanto às outras opções que são mais diferentes, elas são na verdade bastante contrárias ao contexto e conteúdo da passagem, bem como aos ensinos gerais e consistentes da Escritura sobre os tópicos relevantes. Portanto, qualquer leitor comum deve ser capaz de perceber suas falhas após uma reflexão cuidadosa. Em qualquer caso, a exposição que se segue eliminará, pelo menos indiretamente, muitas interpretações falsas e impossíveis associadas à passagem.
De acordo com a primeira interpretação, esses versículos dizem que Cristo foi para o inferno, hades, ou algum lugar no reino espiritual, e declarou sua vitória para aqueles que foram mantidos ali como prisioneiros. Os detalhes podem diferir entre aqueles que defendem essa visão. Alguns acreditam que isso ocorreu entre a morte e a ressurreição de Cristo, enquanto outros acreditam que aconteceu depois que ele ressuscitou. Alguns acham que os presos eram espíritos humanos, mas outros acham que eram anjos caídos.
Então, na segunda interpretação, Pedro está dizendo que Cristo pregou por seu Espírito por meio de Noé para aqueles que morreram no dilúvio, e que agora estão “em prisão”.
A última parte do versículo 18 diz na NIV [NVI]: “Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito”. O grego não faz distinção entre “espírito” e “Espírito”, então esta tradução é uma opção. No entanto, depois de declarar “morto no corpo”, alguns eruditos argumentam que Pedro dificilmente poderia esperar que seus leitores tivessem uma compreensão tão diferente da parte paralela da frase, escrita na mesma estrutura gramatical. A RSV parece mais natural e precisa: “sendo morto na carne, mas vivificado no espírito”.
O contraste é, portanto, entre “morto na carne” e “vivificado no espírito”. No entanto, essa tradução, por sua vez, leva a um perigoso mal-entendido, que Cristo foi morto no corpo, mas ressuscitou apenas no espírito, de modo que não houve ressurreição física. Mas esse mal-entendido é excluído por pelo menos três razões.
Primeiro, o restante do Novo Testamento insiste que a morte e ressurreição de Cristo foram físicas. Seu corpo foi morto, e o mesmo corpo foi ressuscitado, embora em uma forma aprimorada. E, segundo, o espírito de Cristo nunca morreu antes da crucificação e nunca foi morto em nenhum sentido que exigisse sua ressurreição. Em outras palavras, se a ressurreição não fosse física, ele não teria precisado de nenhuma ressurreição em primeiro lugar.
Então, terceiro, a carne e o espírito de fato faltam do artigo definido, de modo que o versículo diz literalmente, “mortos em carne, mas vivificados em espírito”. Portanto, o versículo não se refere a duas partes de Cristo — seu corpo e sua alma — mas faz um contraste entre a esfera humana da vida e a esfera “espiritual” da vida.
Isso, por sua vez, influencia nossa compreensão do versículo 19. Dado o que entendemos sobre o versículo 18, em vez de começar o versículo 19 com a tradução “por meio de quem” (NIV),** talvez seja melhor dizer “no qual”,*** isto é, em o reino do espírito. O significado é “nesta esfera” ou mesmo “sob esta influência”.[53] Ao contrário de alguns, não precisa significar “no corpo ressuscitado” ou “no estado ressuscitado”.
Após “no qual” está a palavra kai, que significa “e” ou “também”. Isso introduz outra coisa (além de ser “vivificado em espírito”) que Cristo fez na esfera do espírito — a saber, ele “foi e pregou aos espíritos em prisão”. E aqui está o ponto crucial do problema para os intérpretes.
Quem são esses “espíritos em prisão”? Aqueles que defendem a primeira interpretação afirmam que a palavra “espíritos” deve se referir a anjos ou demônios. No entanto, o uso bíblico de fato não apóia isso; em vez disso, o significado é determinado pelo contexto.
Pedro indica no versículo 20 que ele está se referindo àqueles “que há muito tempo desobedeceram, quando Deus esperava pacientemente nos dias de Noé, enquanto a arca era construída”. Novamente, aqueles que são a favor da primeira interpretação dizem que esses eram anjos caídos, e alguns citam Gênesis 6:1–4 como apoio. Nesta visão, os anjos caídos se casaram com mulheres humanas e se reproduziram com elas para produzir descendentes. No entanto, Jesus disse que os anjos não se casam (Mateus 22:30) e, para dizer o mínimo, não é de todo certo se é mesmo possível que os anjos tenham relações sexuais com humanos e tenham filhos.[54] Em vez disso, esses versículos podem muito bem estar falando sobre casamentos entre piedosos e impiedosos.
Por outro lado, Gênesis 6:5–7 indica que foi a perversidade dos homens que Deus testemunhou (“O SENHOR viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra”), e foi a humanidade que ele então começou a destruir (“Farei desaparecer da face da terra o homem que criei”), isto é, com exceção de Noé e sua família. Portanto, é melhor entender os “espíritos em prisão” como se referindo aos homens iníquos que viveram na época de Noé.
Ora, 2 Pedro 2:4 diz: “Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo”. E Noé é mencionado no versículo 5. Portanto, a passagem às vezes é usada para apoiar a teoria de que os “espíritos em prisão” eram anjos caídos. No entanto, uma vez que lemos toda a passagem, fica claro que ela prova exatamente o oposto:
Pois Deus não poupou os anjos que pecaram, mas os lançou no inferno, prendendo-os em abismos tenebrosos a fim de serem reservados para o juízo. Ele não poupou o mundo antigo quando trouxe o Dilúvio sobre aquele povo ímpio, mas preservou Noé, pregador da justiça, e mais sete pessoas. Também condenou as cidades de Sodoma e Gomorra, reduzindo-as a cinzas, tornando-as exemplo do que acontecerá aos ímpios; mas livrou Ló, homem justo, que se afligia com o procedimento libertino dos que não tinham princípios morais […]. (2 Pedro 2:4–7)
Observe que os quatro versículos enfocam diferentes pessoas e eventos. O versículo 4 se refere aos anjos caídos que foram enviados para “abismos tenebrosos”. Não tem relação direta com o versículo 5, que se refere a Noé em conexão com “povo ímpio”, e não com anjos caídos. O versículo 6 se refere à destruição de Sodoma e Gomorra em conexão com os “ímpios”. Então, embora o versículo 7 se refira a um evento relacionado, o foco não está mais em Sodoma e Gomorra, mas em Ló em relação aos “dos que não tinham princípios morais” dessas cidades.
Portanto, não há razão para conectar os anjos caídos no versículo 4 ao tempo de Noé no versículo 5. Em vez disso, o versículo está falando sobre os anjos que caíram mesmo antes da queda de Adão, se não antes de sua criação. Quanto ao versículo 5, ele indica explicitamente que o dilúvio foi enviado para destruir o “povo ímpio”, que Noé era um “pregador da justiça” e que a pregação foi feita naquela geração. Isso dá forte apoio à segunda interpretação de 1 Pedro 3:19, de que os “espíritos em prisão” eram humanos ímpios e que Cristo em espírito havia pregado por meio de Noé.
Quanto ao motivo desses espíritos estarem “em prisão”, é porque Pedro está se referindo a eles do ponto de vista atual — esses homens ímpios do passado estão agora em prisão. Não é incomum que falemos assim. Por exemplo, eu poderia dizer: “Eu avisei esses prisioneiros para não assaltarem o banco”. Mas isso não significa que eu os avisei depois que eles já haviam roubado o banco e se tornado prisioneiros. Entende-se, e o contexto da conversa pode deixar ainda mais claro, que eu os avisei antes de assaltarem o banco, mas eles não deram ouvidos e agora estão na prisão. Portanto, é apropriado chamar essas pessoas de prisioneiros, embora não estivessem na prisão quando os avisei, pois agora são prisioneiros de fato.
Da mesma forma, os homens ímpios que desobedeceram na época de Noé estão, como diz a NASB, “agora em prisão”. Uma expressão semelhante aparecerá em 4: 6, onde se refere a “aqueles que agora estão mortos”. Isso também explica por que Pedro se refere a eles como “espíritos”, pois esses homens ímpios há muito pereceram. Quanto à ideia de que Cristo pregou por meio de Noé “em espírito”, isso não é estranho ao pensamento bíblico, e a interpretação é especialmente apropriada aqui levando em conta 1.11.
Portanto, a segunda interpretação dos versículos 19 e 20 parece exegeticamente superior, isto é, Cristo pregou por meio de Noé aos homens ímpios nos dias anteriores ao Dilúvio. Também atende muito bem ao contexto. Como Noé, os cristãos são pregadores da justiça — falando pelo Espírito de Cristo — em meio a uma população ímpia que se opõe e zomba da fé. Por suas palavras e suas vidas, os crentes dão testemunho do julgamento que está por vir e da salvação que é encontrada somente em Jesus Cristo. O versículo 20 acrescenta que nos dias de Noé, “apenas algumas pessoas, a saber, oito, foram salvas”, garantindo aos crentes que, embora possam estar em minoria, serão preservados e justificados.
Conforme o versículo 20 faz a transição para o versículo 21, aparece outra dificuldade. Lemos: “Nela apenas algumas pessoas, a saber, oito, foram salvas por meio da água, e isso é representado pelo batismo que agora também salva vocês — não a remoção da sujeira do corpo, mas o compromisso de uma boa consciência diante de Deus — por meio da ressurreição de Jesus Cristo”. As perguntas para os intérpretes incluem o sentido em que Noé foi “salvo por meio da água”, a relação entre o dilúvio e o batismo e o sentido em que o batismo agora nos “salva”.
Pedro não diz que Noé foi salvo da água, mas que foi salvo por meio ou pela água. Em outras palavras, o texto não diz que Noé foi protegido da água e preservado enquanto ele passou pela água, mas que foi por meio da água que ele foi salvo. Deus não salvou Noé da água, mas Deus usou a água para salvá-lo.
Isso pode ser muito intrigante, desde que nos concentremos no poder destrutivo do dilúvio, e estando fortemente orientados para o natural e o físico, é isso que muitos de nós tendemos a fazer. Em termos naturais, é verdade que a água era uma força de destruição da qual Noé exigia proteção, que a arca fornecia. Não há nada de errado em olhar o que aconteceu com Noé deste ângulo.
No entanto, agora Pedro está olhando para o mesmo evento de um ponto de vista mais espiritual. Isto é, embora o dilúvio afogasse os homens ímpios, antes do dilúvio Noé já estava se afogando na imundície deles! A impiedade do homem encheu a terra, de modo que “toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal” (Gênesis 6:5). O versículo 12 diz: “Ora, a terra estava corrompida aos olhos de Deus […], pois toda a humanidade havia corrompido a sua conduta”. Ele tinha feito a promessa de que um nascido de uma mulher esmagaria a cabeça da serpente, mas agora o mal era tão difundido que até mesmo a linhagem messiânica estava sob ameaça — apenas oito pessoas foram salvas.
Portanto, da perspectiva do julgamento e do desastre, Noé foi de fato salvo da água pela arca, sem dúvida um tipo de Cristo. Mas da perspectiva do plano de redenção de Deus, foi o dilúvio que salvou Noé — não do julgamento de Deus, mas da impiedade e corrupção que o cercava. E é a partir dessa perspectiva que Pedro escreve a seus leitores.
Como ilustração desse tipo de pensamento, considere 2 Pedro 2:7–8, que diz: “[Deus] livrou Ló, homem justo, que se afligia com o procedimento libertino dos que não tinham princípios morais (pois, vivendo entre eles, todos os dias aquele justo se atormentava em sua alma justa por causa das maldades que via e ouvia)”. É claro que Deus resgatou Ló do “fogo e enxofre” que ele derramou sobre Sodoma e Gomorra (Gênesis 19:24), mas o texto não enfoca isso aqui, e nem diz que Ló ficou incomodado com o perigo e a destruição do julgamento. Em vez disso, ele “se afligia com o procedimento libertino dos que não tinham princípios morais” que atormentavam sua alma.
A aplicação para os leitores de Pedro é óbvia. Eles estão cercados por pessoas ímpias que, como afirma um versículo posterior, estão “vivendo em libertinagem, luxúria, embriaguez, orgias, farras e idolatria detestável” (1 Pedro 3:3). E alguns deles insultam ativamente os crentes que se recusam a agir como eles: “Eles pensam que é estranho que você não mergulhe com eles na mesma torrente de dissipação, e eles abusam de você” (v. 4). É fácil ver que o ponto de vista de Pedro é igualmente relevante para os crentes hoje.
Então, o versículo 21 diz na RSV, “Batismo, que corresponde a isso, agora salva vocês”. O dilúvio não é um tipo preciso de batismo, e os dois não correspondem em todos os pontos. Mas, dado o que dissemos, é fácil ver a relevância e correspondência específicas neste contexto. A água do Mar Vermelho foi uma força de destruição, e o Senhor protegeu os israelitas por meio dela quando os fez passar em terra seca. Mas a mesma água então destruiu o exército egípcio em perseguição e, dessa maneira, salvou Israel. Essa água também é um tipo de batismo (1 Coríntios 10:2).
Da mesma forma, os cristãos são “salvos” pelo batismo no sentido de que ele nos isola da impiedade e maldade do mundo. E um dia, nossa salvação será completa quando Deus lançar todos os homens ímpios — todos os não cristãos — no lago de fogo eterno, enquanto os crentes são levados à presença do Senhor. No entanto, não é a água ou o rito do batismo que salva os cristãos da ira de Deus. Isso porque, quando o assunto é a salvação da ira divina, foi a arca que salvou Noé, e foi Moisés e seu cajado que permitiram que Israel cruzasse em terra seca. Esses são tipos de Cristo.
Portanto, não somos salvos por causa da água e do rito do batismo, mas porque estamos escondidos em Cristo (Colossenses 3:3) como Noé foi encerrado na arca, e porque seguimos a Cristo e nos apegamos a ele, como Israel seguiu Moisés e cruzou o Mar Vermelho em terra seca. E, claro, o próprio versículo evita mal-entendidos, pois acrescenta, “não a remoção da sujeira do corpo, mas o compromisso de uma boa consciência diante de Deus — por meio da ressurreição de Jesus Cristo”.
Ou seja, não é a água ou o rito que salva, mas o fato de que Deus nos colocou em Cristo, que “sofreu pelos pecados uma vez por todas, o justo pelos injustos” (v. 18), e que então ressuscitou dentre os mortos (v. 21) e ascendeu à destra de Deus — “com anjos, autoridades e poderes em submissão a ele” (v. 22).
Oferecemos uma interpretação confiável da passagem. Embora ela tenha sido considerada difícil e controversa, é improvável que Pedro pretenda que ela seja assim, e de fato seu ponto principal é muito claro. Portanto, se alguma incerteza permanecer sobre ela, ainda não há necessidade de perder seu impulso e intenção.
A passagem é precedida pela declaração: “É melhor sofrer por fazer o bem, se for da vontade de Deus, do que por fazer o mal” (v. 17). Servindo para ilustrar e reforçar isso, os versículos subsequentes citam a obra de Cristo, que ele suportou e morreu sob punição injusta, mas depois ele se levantou da sepultura e ascendeu à destra de Deus com todo poder e autoridade. Deus ordenou algo semelhante para nós, para que, ao seguirmos o exemplo de Cristo, também herdemos seu destino. Nosso sofrimento levará à justificação e exaltação.
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[*] Nota do Tradutor: “Ele foi morto no corpo, mas vivificado pelo Espírito, por meio do qual também foi e pregou aos espíritos em prisão […]”, na versão original (New International Version de 1984). Veja Nota do Tradutor [***].
[**] Nota do Tradutor: Veja Nota do Tradutor [*]
[***] Nota do Tradutor: Se esse for o caso, então a tradução da NVI é mais aceitável, ou seja, “no qual”.
[52] Por exemplo, consulte Grudem, pp. 203–239, e seu comentário, pp. 155–166.
[53] Edwin A. Blum, 1 Peter, em The Expositor’s Bible Commentary, vol. 12, editado por Frank E. Gaebelein (Zondervan, 1981), p. 242.
[54] Mencionamos que existem pontos de vista alternativos. O versículo não pode se referir a todos os homens desobedientes do passado, visto que afirma explicitamente que está falando sobre aqueles que desobedeceram enquanto a arca estava sendo construída. E Pedro não tem os santos do Antigo Testamento em mente, visto que esses homens foram desobedientes, e novamente, eles viveram enquanto Noé estava construindo a arca.
Vincent Cheung. Commentary on First Peter (2006), pp. 145–150. Tradução: Luan Tavares (12/09/2021).
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Versões bíblicas usadas em inglês:
● NIV: New International Version
● RSV: Revised Standard Version
● NASB: New American Standard Bible
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